sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Michael Stifel, Arithmetica Integra (1544), p. 225
Michael foi criado pela igreja, estudou na universidade de Wittenberg. Entrou no monastério de Augustinian, em Esslingen, e foi ordenado em 1511. Foi expulso do monastério em 1522, por acreditar que de certa forma a igreja retinha dinheiro dos mais pobres. Stifel não se sentia bem com esta situação. Procurou refúgio com Luteranos e viveu na própria casa de Lutero por um tempo. Lutero conseguiu um cargo de pastor para Stifel, mas ele cometeu o erro de querer “prever” o fim do mundo. Quando perceberam que ele estava errado, foi preso e demitido de seu cargo. Em 1535 mudou-se para uma paroquia em Holzdorf, e permaneceu lá por 12 anos. Em 1547 Stifel foi para a Prússia. Enquanto esteve lá, lecionou matemática e teologia na universidade de Königsberg, voltando três anos mais tarde pra a Saxônia. Em 1559 Stifel conseguiu um cargo na universidade de Jena, onde lecionou aritmética e geometria, embora sua pesquisa fosse sobre aritmética e álgebra. Inventou logaritmos independentemente de Napier usando uma aproximação totalmente diferente. Seu trabalho mais famoso é “Aritmética na integra” que foi publicado em 1544, quando estava em Holzdorf. Também criou um regra para o binômio de Newton que mencionava que "a soma de dois números binominais de mesmo numerador e denominadores consecutivos é um número binominal cujo numerador possui uma unidade a mais que os numeradores das parcelas e o denominador é o maior dos denominadores das parcelas." Essa regra ficou conhecida como Relação de Stifel.

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