Michael Stifel,
Arithmetica Integra (1544), p.
225
Michael foi criado pela igreja, estudou na universidade de Wittenberg. Entrou
no monastério de Augustinian, em Esslingen, e foi ordenado em 1511. Foi expulso
do monastério em 1522, por acreditar que de certa forma a igreja retinha
dinheiro dos mais pobres. Stifel não se sentia bem com esta situação. Procurou
refúgio com Luteranos e viveu na própria casa de Lutero por um tempo. Lutero
conseguiu um cargo de pastor para Stifel, mas ele cometeu o erro de querer
“prever” o fim do mundo. Quando perceberam que ele estava errado, foi preso e
demitido de seu cargo. Em 1535 mudou-se para uma paroquia em Holzdorf, e
permaneceu lá por 12 anos. Em 1547 Stifel foi para a Prússia. Enquanto esteve
lá, lecionou matemática e teologia na universidade de Königsberg, voltando três
anos mais tarde pra a Saxônia. Em 1559 Stifel conseguiu um cargo na universidade
de Jena, onde lecionou aritmética e geometria, embora sua pesquisa fosse sobre
aritmética e álgebra. Inventou logaritmos independentemente de Napier usando uma
aproximação totalmente diferente. Seu trabalho mais famoso é “Aritmética na
integra” que foi publicado em 1544, quando estava em Holzdorf. Também criou um
regra para o binômio de Newton que mencionava que "a soma de dois números
binominais de mesmo numerador e denominadores consecutivos é um número binominal
cujo numerador possui uma unidade a mais que os numeradores das parcelas e o
denominador é o maior dos denominadores das parcelas." Essa regra ficou
conhecida como Relação de Stifel.
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